COM CARA APALERMADA

  Artur, o filho mais velho, pensa que a mãe olha de forma diferente para o seu irmão mais novo, o João. Sem compreender o que realmente sente, pensa não gostar tanto da mãe desde que o João nasceu. Esse sentimento vai-se alterando apartir do momento em que o pai sai de casa. E o Artur na sua tenra idade passa a ser o “homem de casa”. Uma história de encantar centrada na candura dos mais pequenos, com uma pureza e uma leveza que só existe nessas idades.

Prefácio: “Num ensejo de palavras preliminares, confesso, no meu âmago, que o mais belo do livro reside no domínio do indizível enquanto espera o olhar do leitor.  A obra que desfila diante de nós remete-nos para o lugar dos laços de família, cuja densidade amorosa nos faz palpitar na mais viva realidade. Estou certo de que apenas deveríamos ler os livros que tocam a alma, tateiam as profundezas do nosso íntimo e põem-nos de cara apalermada. Todas as caras de amor são apalermadas; não seriam caras de amor, se não o fossem. Com o tempo, sem dar por isso, todos fazemos estas caras. A verdade é que o amor vive, descaradamente, enredado em palavras patéticas e gestos apalermados. São estes gestos e palavras que nos ajudam a habitar o tempo e o espaço no seio da família, pois só ama quem se atreve a fazê-lo, quem ousa mostrar-se ao outro despido de máscaras e com as cortinas escancaradas.” (…)cont.

por Nelson Carneiro

SE EU FOSSE O AZULITO...

O filho, pássaro azul, é o protagonista desta história. Não é uma história bonita, nem feliz. É de alguém que erra, mas não se deixa vencer pelo erro, levanta o bico e volta a assobiar, é, acima de tudo, uma história de força e muita coragem.

BRUXAS E AFINS

“Bruxas e afins” é uma história fictícia baseada num espaço, num tempo e em vivências reais. Porém, para as gerações mais novas, poder-lhes-á parecer alguns séculos atrás . É uma história que mistura o real com o imaginário, pondo, lado a lado, as tradições e as lendas. Mostra-nos valores, fala-nos de persistência e, acima de tudo, de amizade . Aqui, mistura-se prosa e poesia e, com a poesia, tudo fica mais suave, as dores tornam-se mais leves, o caminho menos tortuoso. Ganha-se um novo alento. É preciso continuar,  há ainda muito por viver, é preciso acreditar que sim. Que vai valer a pena!